Boas Galera!
A um tempo atrás eu li esta matéria e achei muito interessante, essa semana encontrei-a e trouxe para vocês, apesar de ter sido escrito a um tempinho, ela continua muito atual... Boa leitura!
A um tempo atrás eu li esta matéria e achei muito interessante, essa semana encontrei-a e trouxe para vocês, apesar de ter sido escrito a um tempinho, ela continua muito atual... Boa leitura!
A formação dos motociclistas brasileiros exige mudanças urgentes. Avaliar candidatos à Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em circuitos não padronizados, em que o controle da moto é testado apenas em baixa velocidade e em trajeto desenhado no chão, é insuficiente.
Para quem não pode ter o gasto a mais ou não encontra cursos próximos, preparamos algumas dicas. Elas devem ajudar os que conseguiram tirar a carteira, compraram a moto, mas têm consciência de que não estão 100% preparados para encarar com segurança o agressivo trânsito brasileiro.
1 Intimidade com a moto
Movimente a sua moto, sinta seu peso empurrando-a, desligada, para a frente e para trás. Tire e coloque-a no cavalete central, se houver, ou mesmo no lateral. Monte, acione os comandos com o motor desligado, ande para frente e para trás empurrando-a com os pés. Parece coisa de maluco, mas ganhar intimidade com o veículo é importante, e esse é o jeito.
Uma das ocorrências mais chatas e frequentes entre motociclistas inexperientes é deixar a moto cair parada. Na maioria das vezes isso não terá muitas consequências além de uma lente de pisca quebrada ou um amassadinho no escape, mas é uma chatice que pode ser evitada se você tiver noção do peso, do tamanho e de como movimentar uma moto. Estacionar fará parte de seu dia a dia, e começar por aí é simples e necessário.
2 Treine acelerar e trocar de marcha

O tempo, as ”horas de voo” ao guidão, se encarregarão de tornar esses movimentos automáticos, mas quem está começando precisa de treino, de paz e tranquilidade para repetir várias vezes os movimentos, prestando atenção no que dá certo, no melhor modo de se realizar tais ações.
3 Acionando o freio
Esse mesmo ambiente seguro, o mais distante possível de perigos para o novato e para o restante da humanidade, é ideal para a prática da frenagem. E não há como pular etapas: é obrigatório começar a baixas velocidades, 20 ou 30 km/h no máximo. Experimente cada comando de freio individualmente para entender o que cada um faz e como a moto reage.
O manete do freio principal de uma motocicleta, o dianteiro, é acionado pela mesma mão do acelerador, e não por mera coincidência uma vez que o preceito básico para quem quer parar é... deixar de acelerar! Sendo assim, ganhe intimidade com essa ação de soltar o acelerador e agir sobre a alavanca, um fundamento básico importantíssimo. Fazer isso repetidas vezes, variando levemente a intensidade da frenagem oferece ao motociclista estreante a chance de compreender não apenas a importância do freio dianteiro como sua capacidade de frenagem. Alternar esse exercício com o freio traseiro, acionado com o pé, fará com que cada comando seja “sentido” de maneira apropriada.
Feito isso, treine a freada correta, que é aquela que usa os dois comandos simultaneamente, com prioridade para o freio dianteiro, que deve ser o responsável por cerca de 70% do poder frenante. Como não há instrumento para aferir isso, vale usar a sensibilidade. E daí a importância de treinar o uso individual de cada comando para depois passar a usá-los em conjunto.
4 Aprenda a desviar
Simule mudanças de trajetória leves, como que desviando de algo – buraco, pedra, pedestre. Em baixa velocidade, praticar esses desvios é a melhor maneira de evitar algo comum em novatos ao guidão: o medo paralisante. Parece piada, mas a inexperiência ao guidão associada ao natural receio de acidente às vezes faz com que, ao ver o “perigo”, seja ele qual for, o motociclista siga direto para ele, como se estivesse sendo atraído por um imã.
Treinar essas mudanças de direção, começando devagar e cada vez aumentando a velocidade do desvio e sua amplitude, oferecerá a segurança necessária para agir bem quando for preciso.
5 Como fazer curvas

Não entenda isso como uma sugestão para que a velocidade elevada seja a solução de seus problemas, mas apenas um alerta de que andando devagar demais, a motocicleta não fica estável e daí aquelas curvas feitas como se o condutor estivesse tremendo.
Um truque fácil e eficaz é direcionar o olhar para onde se quer ir, e jamais mirar o chão pertinho da roda dianteira, o que fatalmente resultará em uma trajetória truncada. Esse “olhar longe” não é algo muito fácil de se fazer na cidade, pois curvas de esquina não permitem isso, mas em estrada é uma estratégia que fará toda a diferença.
Outra manha de pilotagem é usar a força das pernas e pés para ajudar nas curvas. Funciona mais ou menos assim: em curva para a direita, force seu joelho esquerdo contra o tanque enquanto se pé direito faz força para baixo na pedaleira. Não exagere, apenas uma pressãozinha é suficiente para melhor endereçar a moto à trajetória desejada.
O contra-esterço também é uma técnica excelente, e consiste em simplesmente contra esterçar, ou seja, se for fazer uma curva para a esquerda, exerça uma ação no guidão como se quisesse girá-lo para a direita. Pode parecer absurdo, mas funciona, pois assim a moto parece querer mergulhar curva adentro, atraída para a direção que você deve ir.
Evidentemente, todos exercícios devem ser realizados em local seguro e em velocidades moderadas, que devem aumentar conforme o aprendizado evoluir – como em um videogame, em que se “sobe de fase”.
Importante
Pilote sempre 100% equipado. Não é pelo fato de ser um novato e estar apenas estabelecendo o primeiro contato com a moto que você poderá dispensar o aparato de segurança. Capacete, luvas e calçados de cano alto é o básico. Jaquetas com proteções nos ombros e cotovelos, assim como proteções nos joelhos e pernas são também muito aconselháveis. Tenha em mente que ninguém nasce sabendo, mas que com força de vontade e método, todos podem aprender.
Espero ter ajudado!
Boas Estradas!
Espero ter ajudado!
Boas Estradas!
A matéria original você encontra aqui:
http://g1.globo.com/carros/motos/blog/dicas-de-motos/post/5-coisas-que-escolas-para-motos-nao-ensinam-mas-deveriam.html
Boa a matéria, mas esqueceste o principal.
ResponderExcluirSempre deve-se usar os 2 freios, em casos mais o traseiro, outros o dianteiro.
Olá meu amigo Clévis, obrigado pelo comentário...e sim, em caso de necessidade para parar o veículo, usa-se o freio dianteiro com mais vigor e o traseiro de forma moderada... o que sempre dizem, 70% dianteiro e 30% traseiro, mas como não temos um medidor para saber isso é na sensibilidade mesmo, em casos onde voce quer apenas mudar de direção, mesmo em curvas, usa-se o freio traseiro apenas...lembrando também que se andar com garupa a maneira de freiar a moto deve mudar também...cada caso é um caso...
ExcluirVerdade a motocicleta realmente precisa desses ensinamentos
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